Para quem pensa estar livre dos agrotóxicos, conheça o que diz estudo do Ministério Público de SC com a água que consumimos!

A água que você bebe ou usa para preparar seus alimentos, seja da rede pública seja mineral, pode estar contaminada com agrotóxicos proibidos nos países da União Europeia.

Essa é a conclusão de um estudo sobre a qualidade de água potável nos municípios de SC coordenado pela Dra. Sônia Corina Hess, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) - Programa do Centro de Apoio ao Consumidor do MPSC - em parceria com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc).

A coleta foi feita entre março e novembro de 2018 em 100 municípios das várias regiões do Estado – Grande Florianópolis, Oeste, Sul, Vale do Itajaí, Norte e Serra.

Embora os estudos mostrem que 22 cidades recebam água com resquícios de agrotóxicos, a engenheira química é categórica em afirmar que a situação é muito pior do que a levantada pelo estudo.

Para Dra. Sônia, se aprofundar a análise das várias substâncias químicas usadas na agricultura no Estado, em todos os municípios, sem exceção, será encontrada algum tipo de pesticida. Segundo a química, nenhuma dessas substâncias são tratadas pelo sistema público de abastecimento de água, que se até ao básico da potabilidade pelas Normas do Ministério da Saúde.

Dos 17 tipos de pesticidas encontrados no estudo, 7 (sete) são proibidos nos países da União Europeia, muitos deles nos países de origem, isto é, onde foram desenvolvidos. O percentual de agrotóxicos proibidos na Europa, mas consumido no Brasil é de 30%.

A pergunta, cuja resposta parece um tanto obvia, é por que são proibidos na Europa e no Brasil não, provocando tantos tipos de doenças, especialmente o câncer.

E para quem consome água de poço ou mineral, saiba que também não está livre. O estudo mostrou, em algumas regiões, que a contaminação alcançou, inclusive, as águas subterrâneas. Ou seja, as substâncias químicas, daí não somente as derivadas dos agrotóxicos, são lavadas pelas chuvas, cujas águas são absorvidas pelo solo e contaminam o lençol freático.

Daí a importância de um purificador de água com cápsula geradora de ozônio, ou seja, que fornecem água ozonizada.

O ozônio, além de uma extraordinária ação oxidante, que chega a ser 3 mil vezes mais bactericida que o cloro, tem a capacidade de reduzir em até 98% os agrotóxicos nos alimentos. Isso é o que demonstra Lauana Pellanda de Souza, doutora pela Universidade Federal de Viçosa, em estudo no ano de 2017.

Assista vídeo da doutora Larissa Mies Bombardi, doutora em geografia, que alerta com dados alarmantes a contaminação da água com agrotóxicos no Brasil, que revesa com os Estados Unidos ente os países que mais utilizam agrotóxico.

Comentários

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