O ozônio na desinfecção de alimentos e redução de agrotóxicos
O ozônio, um gás extremamente volátil produzido artificialmente por uma descarga elétrica de alta tensão, que altera o oxigênio da água, ao acrescentar uma terceiro átomo, é um poderosíssimo oxidante e, por isso, altamente bactericida, fungicida e virucida.
Segundo especialistas, na água, é 3.125 vezes mais rápido que o cloro na eliminação de vírus e bactérias.
Descoberto na década de 1840, nos feridos pelos combates por ocasião da segunda guerra mundial, o ozônio é usado na medicina, embora ilegal no Brasil, na desinfecção do ar e da água e, com ela, na desinfecção de alimentos, tornando-os livres de bactérias, vírus, fungos e, sobretudo, para a redução do agrotóxico em frutas, verduras e hortaliças.
Redução de agrotóxicos nos alimentos
Além de eliminar com maior eficiência os microrganismos presentes nas frutas, legumes e vegetais, o ozônio diminui significativamente a ação dos agrotóxicos sem prejudicar as características próprias desses alimentos.
Dados do DataSUS revelam que de 2007 a 2014 foram registrados mais de 34 mil casos de intoxicação por causa agrotóxicos no Brasil. São problemas como infertilidade, malformações, neurotoxicidade, desregulações hormonais, efeitos sobre o sistema imunológico e sistema neurológico, além do surgimento de cânceres.
Testes realizados por especialistas demonstram a eficácia do uso do ozônio como descontaminador de frutas, verduras e legumes:
- Maçã: Após deixar mergulhada na água ozonizada por 15 minutos, foi constatado a redução média 73% de diversos tipos de agrotóxicos;
- Couve: Já nos testes destas hortaliças, foi possível reduzir 53% a quantidade de agrotóxicos com 30 minutos de imersão em água ozonizada.
- Alface: A redução da concentração de agrotóxicos nas folhas de alface chegou a 58%, com 10 minutos de imersão;
- Tomate cereja e morango: 10 minutos submersos foram suficientes para reduzir em cerca de 40% dos resíduos de agrotóxicos.
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